Textos em português e esperanto. Tekstoj en la portugala kaj en Esperanto.

Obrigada por sua visita! Dankon pro via vizito!

sábado, 24 de outubro de 2015

Ausências _ Forestoj



Ausências

No festim da noite,
estrelas bêbadas 
de amavios
tecem delírios 
de violinos e flautas.

E o poeta se atavia
de palavras vazias;
o poema é cotovia
silenciosa
de ausências.


Forestoj

La noktan festenon,
steloj ebriaj
pro sorĉaĵoj
teksas delirojn
el flutoj kaj violonoj.

Kaj poeto sin ornamas
per vortoj malplenaj;
poemo estas silenta
alaŭdo
el forestoj.

Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 24/10/2015.




9 comentários:

Blogdopaulo disse...

Tre bela! La liberaj rimoj donas flugilojn al la poemo.

Angel Arquillos López disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Angel Arquillos López disse...

Vere interesa poemeto. Gratulon, kara.

José Passini disse...

Nazaré, vi ĉiam miksas vortojn kun lumo!
Gratulon!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Poemeco kaj Sentemeco estas ordinaraj aferoj el vi...

Lírica disse...

O poema rasga as entranhas e penetra a alma de quem sabe, e muito bem, o que é ouvir o canto dessa cotovia...

Anônimo disse...

Aminda poemo, kiu montras la doĉecon kaj la delikatecon de via animo, karino !
Kisojn el la steloj ebriaj pro sorĉaĵoj al via sentema koro.

Tania Paixao disse...

Eu fico pensando, nessas estrelas enfeitiçadas e no poeta que embaixo daquele céu
se contagia com o feitiço, faz um lindo poema e no seu voo mais alto ele faz tal qual a cotovia. Um beijo Nazaré !!