Textos em português e esperanto. Tekstoj en la portugala kaj en Esperanto.

Obrigada por sua visita! Dankon pro via vizito!

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Fadinha do Sol



                      
                                                                           Para Glória Sol, nossa querida editora de vídeos.


É uma Fadinha atrevida

que desafia a ortografia

com elegância colorida.


Ela é muito prosa:

tem voz de algodão doce

cor de rosa...

E como ri à toa!


Eis outro encanto:

ela fala a língua verde:

o Esperanto!


E realiza nossos

sonhos virtuais

em belos vídeos...


Onde ela mora?

No raio de sol

que me sorri lá fora!


Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 02 de outubro de 2015.

sábado, 19 de setembro de 2015

Mea-culpa _ Mia kulpo


Mea-culpa

                                                                      Para Flávia Laroca


Agonizam as cosmogonias,
quando o coração desafina
na aspereza da alma.

E o discurso escuro é lâmina
da  (des)razão estéril
que nos fere os afetos.

Então palavras cruas
açoitam o azul dessa manhã
de quase primavera...

E, agora, o grito
na Ágora do tempo:
preciso da água viva
da doçura, urgente!


Mia kulpo

Agonias kosmogonioj,
kiam la koro malagordiĝas
pro l’  krudeco de l’ animo.

Kaj la diskurso nigra estas klingo
de (mal)racio  vana,
kiu vundas niajn amojn.

Do krudaj vortoj
skurĝas la  ĉimatenan bluon,
kiu preskaŭ printempas ...

Kaj nun,  l’ekkrio
ĉe l’ Agoro de  l’ tempo:
mi bezonas l’ akvon vivan
el mildeco, urĝe!

Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 19/09/2015.

sábado, 12 de setembro de 2015

domingo, 6 de setembro de 2015

Inverno _ Vintro


https://www.youtube.com/watch?v=KZGi49Bnghs

Inverno

A cidade­­­­­­ desmaia em chuva
sob as cinzas de um céu sem cor.
Aquece-me a Polonaise de Chopin
e a saudade de um amor
que nunca vivi.


Vintro

La urbo svenas pluve
sub la cindroj de senkolora ĉielo.
Varmigas min la Polonez' de Ŝopen’
kaj la sopiro pri amo 
kiun mi  havis neniam.

Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 06/09/2010

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Silêncio _ Silento



Silêncio

E, cedo expulso do mundo,
flutua a dedilhar
luares e segredos
sobre a pele da brisa.

Mas seduz o poeta
e adentra o poema
por metáforas vazias
de ruídos banais.


Silento

El la mondo forpelita
ĝi ŝvebas pinĉante
lunbrilojn kaj sekretojn
sur la haŭto de l’ brizo.

Sed poeton ĝi allogas
kaj eniras en poemon
per metaforoj malplenaj
de bruadoj banalaj.


Maria Nazaré Laroca

Juiz de Fora, 26/08/2015.