domingo, 3 de março de 2013

Conexão


Na selva escura


Da lavoura literária,

A criatura cria

E atura palavras

Ainda não ditas.
 

Com razão e rasura,

A palavra escrita

Lavra a metáfora

E ainda se enternece

Com a poética prosa

De Gertrude Stein:

”Uma rosa é uma rosa

É uma rosa”... Outrora
 

E hoje, é difícil amar

Uma única pessoa

Cheia de pessoas.

Mais fácil: o rosto

Apressado e sem nome

Da humanidade.

 

Maria Nazaré de C. Laroca

São Paulo, 03/03/2013.

8 comentários:

  1. Tre pensiga. Bela vortarangho. Pura poezio.

    ResponderExcluir
  2. Vi vidis desertecan homamason antaŭ vi, dum vi skribis tiujn belajn versojn ĉu ne vere, amikino? Gratulon! Via poemkreivo estas pli kaj pli enprofundiĝinta.

    ResponderExcluir
  3. Muito bom, Nazaré! Experimente suprimir as maiúsculas no início de cada verso. Você esta cada dia melhor!

    ResponderExcluir
  4. OLá, querida! Lindo poema para saudar o dia!!
    Beijos

    ResponderExcluir
  5. Absolute mirinda proporcia poeziaĵo! Altan rangon vi atingas nun. Brile.

    ResponderExcluir
  6. Intrínseco poema.
    Parece uma torre com algumas janelas abertas, mas que se fecham quando nos aproximamos para admirar o seu interior...

    ResponderExcluir