"O homem é uma corda distendida entre o animal e o super-homem: uma corda sobre um abismo; travessia perigosa (...)." Friedrich Nietzsche
A menina de cinco
anos
na corda atada
de outra corda :
a mulher de cinquenta
A menina está feliz
de seu instante ;
no entanto desconfia
desse abismo de plumas
de temível doçura ...
a seda do rio do tempo
A mulher de cinquenta
atravessa o espelho
e dialoga com o caos .
e o sabor de todos
os homens e mulheres ,
o olho azul do dia
na taça que transborda
Maria Nazaré de C. Laroca
In: Travessia do poema. Juiz de Fora: FUNALFA; Campinas:Pontes Editores, MG.2012. p.19
que coisa mais linda: A menina, a mulher,o tempo,o sonho ..."beber o olho azul do dia" Lindo!
ResponderExcluirGostei muito, Nazaré! Ela não suspeita/de outra corda:/a mulher de cinquenta/que desafia o abismo.
ResponderExcluirEis a poesia!
Bela poemo! Pensiga kaj forta.
ResponderExcluirBelo poema, sem duvida. O ser humano vive in media res
ResponderExcluirMto lindo, como tudo q vc escrve.Cecy
ResponderExcluirKia dolĉa konscia animo en via nuna korpo...
ResponderExcluirBelega poemo!!! Por pripensi...
ResponderExcluirJen dangxera defio... Gratulon, poetino!
ResponderExcluirViaj versoj similas al ia (trapésio) kiun iras kaj revenas aere, bele, dangxere kaj pro tio, tro alloga.
Kisojn.