domingo, 24 de maio de 2015

Sem cerimônia _ Senceremonie

 


Sem cerimônia

 
Eis na linha do meu tempo,

a data que volta sempre,

trazendo um desassossego,

e  filosofias inventa...

 
Nasci de um corte sincrônico

na diacronia do eterno.

De Gêmeos: Castor e Pólux

em  coexistência amistosa...

 
Mineira por vocação,

tento cultivar silêncios

no céu  das ambiguidades. 

 
Caçadora de sentidos,

corto e costuro palavras

na arena da poesia.

E, quando choro, sorrio:

sou rio morro acima.
 
 
Senceremonie

Jen sur mia templinio,
la dato, kiu ĉiam revenas,
portanta maltrankvilecon,
filozofiojn elpensas...
 
Mi naskiĝis per tranĉ’ sinkrona
en la diakrona etern’,
El Ĝemeloj: Kastor’ kaj Poluks’
en kunvivo amikeca...

El Minoj pro mem inklin’,
en la ĉiel’ de l’
dusenc’,
kultivi silenton mi provas.
 
Ja, ĉasistino de sencoj,
mi tranĉas kaj kudras vortojn
ĉe l’ areno de l’ poezio.
Kiam mi ploras, ridetas:
supreniranta river’.
 
 
Maria Nazaré Laroca
Juiz de fora, 27/05/2015.
 
 
 

 

7 comentários:

  1. Majesta maniero celebri la datrevenon: precipe la du lastaj versoj estas memorindaj!

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  2. "Corte sincrônico na diacronia do tempo...."
    Que lindo!!! Quanta poesia! Parabéns pela linda poesia e por você ser quem é ! Beijos no coração!!!!

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  3. Eta, lerê! Num minerês assumido, penso que a única coisa que cabe dizer seria: o trem bonito, sô!
    Beijos poético-musicais pra você, amiga,

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  4. A caçadora ainda nos oferece a caça ..... Obrigada Nazaré!
    Maravilhosa explosão de sentimentos!

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. (...)caçadora de sentidos,corto e costuro palavras(...) Lindo...lindo...

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