sábado, 24 de outubro de 2015

Ausências _ Forestoj



Ausências

No festim da noite,
estrelas bêbadas 
de amavios
tecem delírios 
de violinos e flautas.

E o poeta se atavia
de palavras vazias;
o poema é cotovia
silenciosa
de ausências.


Forestoj

La noktan festenon,
steloj ebriaj
pro sorĉaĵoj
teksas delirojn
el flutoj kaj violonoj.

Kaj poeto sin ornamas
per vortoj malplenaj;
poemo estas silenta
alaŭdo
el forestoj.

Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 24/10/2015.




9 comentários:

  1. Tre bela! La liberaj rimoj donas flugilojn al la poemo.

    ResponderExcluir
  2. Nazaré, vi ĉiam miksas vortojn kun lumo!
    Gratulon!

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Poemeco kaj Sentemeco estas ordinaraj aferoj el vi...

    ResponderExcluir
  5. O poema rasga as entranhas e penetra a alma de quem sabe, e muito bem, o que é ouvir o canto dessa cotovia...

    ResponderExcluir
  6. Aminda poemo, kiu montras la doĉecon kaj la delikatecon de via animo, karino !
    Kisojn el la steloj ebriaj pro sorĉaĵoj al via sentema koro.

    ResponderExcluir
  7. Eu fico pensando, nessas estrelas enfeitiçadas e no poeta que embaixo daquele céu
    se contagia com o feitiço, faz um lindo poema e no seu voo mais alto ele faz tal qual a cotovia. Um beijo Nazaré !!

    ResponderExcluir