sexta-feira, 7 de março de 2014

Num café _ Ĉe kafejo








Cada pessoa é uma ilha 


de solidão inacabada;

e a rua é um rio de ruídos

que atropelam os ossos do dia...

Busco refúgio num café

elegante da minha cidade.



Lá violinos me recebem 

com ternura e seduzem

um tango em doce fúria; 

então desdobro um papel 

que a poesia queima,

para gravar este poema.



Ĉe kafejo

Ĉiu persono estas insul’
el nefinita soleco;
kaj  strat’  estas river’ de l’ bruo
kiu ruze batpuŝas
la ostojn de l’ tago ...
Mi serĉas rifuĝon en kafejo
eleganta de mia urbo.

Tie tenere akceptas min violonoj
kaj allogas tangon
per dolĉa furiozec’;
tiam disfaldas mi paperon,
kiun poezi’ bruligas,
por skribi ĉi poemon.



Maria Nazaré Laroca

Juiz de Fora, 08/03/2014.








9 comentários:

  1. Que lindo! Uma peregrinação poética. Mas quem anda com a Poesia nunca está sozinho,
    concorda?
    Beijos.

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  2. Belega! Ia pilmigranta poezio tamen, neniu estas sola kiam akompanata de Poezio

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  3. Bela kaj frapa estas " la ostoj de l ' tago". Bela sceno, kvazau poezia filmeto.

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  4. Belega, Nazaré! Mi tre sxatis vian poezion. Gratulojn!

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  5. Parabéns, Nazaré. Gostei muito. Rua rio de ruídos está ótimo!

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  6. Tre bela tango kaj tre bela poemo:)

    Jen tangopoemo de mi:


    Cezar
    Tango

    Tango,
    tango,
    ambaŭ vang' al vango.
    Ŝvelas sang' ĝiskreve.
    Ambaŭ paŝas reve.
    Vere,
    vere,
    logas takt' konkere.

    PS: Laŭ ĉinesko Tiaoxiaoling

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  7. Gosto das metonímias, das metáforas, das sinestesias servidas no teu belo poema, com cheirinho doce de café forte e fresco.

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  8. Um poema que é música que nos convida a dançar? Bailam as palavras, os sons e o sonho da poetisa.

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