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terça-feira, 23 de junho de 2015

Silêncio_ Silento





Silêncio

Cedo expulso das ruas,
flutua agora a dedilhar
segredos e luares
no seio da brisa nua.

Mas seduz o poeta
e adentra o poema,
por metáforas vazias
de ruídos banais.


Silento

El la stratoj forpelita frue
nun ĝi ŝvebas pinĉante
lunlumojn kaj sekretojn
en la sino de l’ zefir’ nuda.

Sed poeton ĝi allogas
kaj eniras en poemon
per metaforoj malplenaj
de bruadoj banalaj.

Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 23/06/2015.

4 comentários:

Blogdopaulo disse...

Ho belege! Kia mistera romantikismo! La penso de la leganto kune shvebas...

Lírica disse...

Teu poema me chega aos sentidos como um carinho a minh' alma sedenta... Cada verso cantou para mim uma canção tão linda e suave, que me fez chorar. Obrigada, poeta.

Paulo P Nascentes disse...

Regado de poeziaj rimedoj serve al poezio, la arto de l' neatenditaĵo. Brile ambaŭlingve.

Anônimo disse...

Nazaré . . . Que lindo !
Tocou fundo o silêncio do meu coração.
Parabéns, amiga !
Beijos e Obrigada.
Gloria.