Lá na esquina dos meus sonhos,
Resta um portão companheiro
De um alegre manacá
Que cheira ao tempo de espera
Do namorado primeiro.
Maria
Nazaré de C. Laroca
Juiz
de Fora, 05 de novembro de 2012.
Descoberta
A Carlos Drummond de Andrade
Com a doçura das coisas não compradas,
De repente a água
No corpo da rocha fez morada
E abrigo de sonhos
Em gestação antiga e só.
No seio de cada pedra
Pétala de rosa surpreendida
Misteriosamente cotidiana.
Maria
Nazaré C. Laroca
In: Sem cerimônia, 2ª ed. Juiz de Fora -MG,
2000. p. 30
|
Malkovro
Al Carlos Drummond de Andrade
Tiel kiel mildas
ĉio senpaga,
Subite akvo
Ekloĝis en roko,
Ŝirmejo plenreva
De longe solgravede.
En la brusto de ĉiu ŝtono Neatendita rozpetalo: Tute ĉiutaga mistero.
Maria
Nazaré C. Laroca
Juiz de
Fora - 17 /10/2012
|