Falta da infância
e da mocidade
que nunca vivi.
Falta do perfume
dos crepúsculos,
e do leite que escorre
dos seios da lua,
e que nunca bebi.
Falta do grito
das auroras
sem pudores.
Falta da falta
que faz falta.
Falta assim:
falta de mim.
Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 20/02/2014.