A avó
Minha avó era definitiva
como um camafeu.
povoava de santidade
a minha infância de subúrbio.
Um dia, minha avó
se foi como um passarinho:
sopro de luz,
frêmito de cristal.
Maria Nazaré de C. Laroca
In Sem cerimônia, p.43.
Juiz de fora, MG, 2000.
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La avino
La avino definitive raris
kiel kameo.
Ŝi plenigis per sankteco
mian infanecon en ĉirkaŭurbo.
Avino iam forpasis
kiel birdeto:
spirblov’ el lumo
kristalvibro.
Traduko reviziita de
Paulo Sérgio Viana
Maria Nazaré de C. Laroca
Juiz de Fora - 07/10/2012
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domingo, 7 de outubro de 2012
A avó _ La avino
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7 comentários:
tre delikata!
O verss "definitiva como um camafeu" é magnífico! Parabéns, Nazaré.
Oi, André Luiz!
Ganhei meu dia com seu comentário!
Obrigada!
Um grande abraço!
Avinoj kutime raras kvazaŭ delikataj kronikoj.
Certe la delikateco de via kara avino,materialigxis en viaj versoj.
Gratulon, amikino!
Lindo!!! Fez- me lembrar de minha avó Joana e sua tŕagica vida. E a ela que ofereço este dia.
Jen revizitas nin viajn antikajn versojn kvazaŭ birdoj, kiuj revenas al la denaska loko...
Gratulon, poetino amika.
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