Na selva escura
Da lavoura literária,
A criatura cria
E atura palavras
Ainda não ditas.
Com razão e rasura,
A palavra escrita
Lavra a metáfora
E ainda se enternece
Com a poética prosa
De Gertrude Stein:
”Uma rosa é uma rosa
É uma rosa”... Outrora
E hoje, é difícil amar
Uma única pessoa
Cheia de pessoas.
Mais fácil: o rosto
Apressado e sem nome
Da humanidade.
Maria Nazaré de C.
Laroca
São Paulo, 03/03/2013.
8 comentários:
Tre pensiga. Bela vortarangho. Pura poezio.
Vi vidis desertecan homamason antaŭ vi, dum vi skribis tiujn belajn versojn ĉu ne vere, amikino? Gratulon! Via poemkreivo estas pli kaj pli enprofundiĝinta.
Muito bom, Nazaré! Experimente suprimir as maiúsculas no início de cada verso. Você esta cada dia melhor!
OLá, querida! Lindo poema para saudar o dia!!
Beijos
e que conexão profunda! grande abraço
Absolute mirinda proporcia poeziaĵo! Altan rangon vi atingas nun. Brile.
* pripoezia
Intrínseco poema.
Parece uma torre com algumas janelas abertas, mas que se fecham quando nos aproximamos para admirar o seu interior...
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