Falta da infância
e da mocidade
que nunca vivi.
Falta do perfume
dos crepúsculos,
e do leite que escorre
dos seios da lua,
e que nunca bebi.
Falta do grito
das auroras
sem pudores.
Falta da falta
que faz falta.
Falta assim:
falta de mim.
Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 20/02/2014.
7 comentários:
Tre, tre, tre bela!
Amei! :)
Bendita Poesia que nos despe a alma dos pudores e nos permite o falar dos sonhos e anseios sem os velhos temores que nos ensinaram um dia.
Muito lindo!!!! :)
Queria amiga, belo poema.
A poesia nos afeta por nos revelar a mínima luz do que nos falta. Lindo o seu trabalho.
lindo!
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