Ricardo Barcellos (Juiz de Fora MG Brasil)
Arte na praça
E a arte agora
decidiu morar
na minha praça.
Banhado em cores,
o olhar inaugura
uma nova geometria
a cada passo.
E o muro convida
a um mergulho
num mar de cores,
pleno de humanidade.
Pena que os passantes
não degustam
o recado de Nietzsche
grafado no muro:
“A arte existe
para que a realidade
não nos destrua”.
Sentir a praça
é felicidade pura.
Arto ĉe placo
Kaj nun Arto
decidis vivi
ĉe mia placo.
La muro invitas
ke oni dronu
en la mar’ de
koloroj,
plena de homeco.
Domaĝe, ke paŝantoj
ne haltas por ĝui
la mesaĝon de Nietzsche
sur la mura galerio:
“Arto ekzistas
por ke la realo
ne nin detruu”.
Senti la placon
estas pura feliĉo.
Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 02/10/2014.
2 comentários:
Jes! Nia rigardo rekreas la mondon! Kaj arto savas nin!
Amiga Nazaré, há tanta coisa bonita ao nosso lado, pena que não possamos apreciar, ou alguns não o façam. Aproveite bem de todo esse colorido! Diante de seu poema me ocorreu uma ideia. Esperanto na praça, onde demonstraríamos nossa arte em teatro, poemas, algo bem popular você participaria? Kisojn!
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