Indiferença
Tórrida manhã de janeiro.
Na porta aberta de uma agência bancária,
um cão de olhos tristes
desfruta o luxo do ar-condicionado.
Do lado de fora, um casal
de moradores de rua
dorme profundamente,
coberto pela poeira do sol.
Ninguém se importa.
Indiferenteco
Varmega januara mateno.
Ĉe malfermita pordo
de bankoficejo,
malĝojokula hundo ĝuas
la lukson de klimatizilo.
Ekstere, senhejma paro
dormas profunde,
kovrita per polvo
de la brulanta suno.
Neniu zorgemas.
Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 27/01/2025.
Brazilo