Descoberta
A Carlos Drummond de Andrade
Com a doçura das coisas não compradas,
De repente a água
No corpo da rocha fez morada
E abrigo de sonhos
Em gestação antiga e só.
No seio de cada pedra
Pétala de rosa surpreendida
Misteriosamente cotidiana.
Maria
Nazaré C. Laroca
In: Sem cerimônia, 2ª ed. Juiz de Fora -MG,
2000. p. 30
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Malkovro
Al Carlos Drummond de Andrade
Tiel kiel mildas
ĉio senpaga,
Subite akvo
Ekloĝis en roko,
Ŝirmejo plenreva
De longe solgravede.
En la brusto de ĉiu ŝtono Neatendita rozpetalo: Tute ĉiutaga mistero.
Maria
Nazaré C. Laroca
Juiz de
Fora - 17 /10/2012
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quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Descoberta / Malkovro
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2 comentários:
Belaj poeziaj imagoj. Drummond certe tre shatis la omaghon.
Tre bela poema omagxo!
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