Olhar
E
o cão me olha em silêncio:
duas
estrelas ingênuas
num
céu de rara beleza.
O
seu olhar humilde
é
um rio que me leva
ao
outro lado de mim
feito
de caminho manso
que
ainda não percorri.
Rigardo
Hund’ min rigardas silente:
jen du naivaj steloj
sur ĉiel’ de rara belec’.
Ĝia humila rigardo
estas river’ kondukanta
al flank’ alia de mi,
farita el milda vojo
ankoraŭ ne trairita.
Maria Nazaré Laroca
Juiz de fora, 04/02/2015.
4 comentários:
Kia delikateco... Se mankis al vi la naturalecon karesi la hundeton, viaj versoj tion faris.
Kisojn.
Belege! Nur poezio de sentema Poeto povas tiel trafe traduki la rigardon de naiva, bonkora hundeto. La homoj ankorau ne lernis rigardi tiel pure...
Ótimos, foto e poema! Tudo o que aprendemos com nossos cães, incluindo os sentimentos, captados pela poeta! Parabéns!
Uma bela homenagem, Ŝeninha me acompanha com seu olhar doce , nem late apenas abaixa a cabeça ou me acompanha a qualquer parte da casa sem reclamar sem pedir, apenas olha e este olhar é mesmo uma viagem. Obrigada Nazaré!
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