Silêncio
Cedo expulso das ruas,
flutua agora a dedilhar
segredos e luares
no seio da brisa nua.
Mas seduz o poeta
e adentra o poema,
por metáforas vazias
de ruídos banais.
Silento
El la stratoj forpelita
frue
nun ĝi ŝvebas pinĉante
lunlumojn kaj sekretojn
en la sino de l’ zefir’
nuda.
Sed
poeton ĝi allogas
kaj
eniras en poemon
per metaforoj malplenaj
de bruadoj banalaj.
Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 23/06/2015.
4 comentários:
Ho belege! Kia mistera romantikismo! La penso de la leganto kune shvebas...
Teu poema me chega aos sentidos como um carinho a minh' alma sedenta... Cada verso cantou para mim uma canção tão linda e suave, que me fez chorar. Obrigada, poeta.
Regado de poeziaj rimedoj serve al poezio, la arto de l' neatenditaĵo. Brile ambaŭlingve.
Nazaré . . . Que lindo !
Tocou fundo o silêncio do meu coração.
Parabéns, amiga !
Beijos e Obrigada.
Gloria.
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