Inverno
O céu desmaia em cinza
nas montanhas de Minas.
E esse vento molhado
desenha o inverno
no chão da minha pele.
Vintro
La ĉielo svenas grize
ĉe la montoj de Minoj.
Kaj la vento malseka
jen vintron desegnas
sur la grund’ de mia
haŭto.
Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 06/07/2015.
6 comentários:
Tre sentohava poemeto. Miloj da vortoj per minimumo da ili. El la frosto al la varmo de homaj enoj. Gratulon!
En poezio, pli konciza pli preciza. Abundo de sentosugestoj per nur kvin versoj. Bele!
O escultor usa a argila, o ferro, o mármore; o pintor as tintas, mas o poeta esculpe e pinta apenas com as palavras,,,
Lindo!
Bela, densa poemo, plena je sentoj kaj senso. La leganto sentas malvarman venteton sur la vizagho...
Ná, você encheu de cores o cinza do nosso inverno.
Inverno assim, fica muito mais gostoso !
Beijos. Gloria.
Um inverno cheio de poema nos aconchega mais, mesmo que seja ao nosso próprio
corpo, ou nossos sentimentos mais profundos. Lindo Nazaré !!
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