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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Inverno _ Vintro




Inverno


O céu desmaia em cinza

nas montanhas de Minas.

E esse vento molhado

desenha o inverno

no chão da minha pele.
 
 
Vintro
 
La ĉielo svenas grize
ĉe la montoj de Minoj.
Kaj la vento malseka
jen  vintron desegnas
sur la grund’ de mia haŭto.
 
Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 06/07/2015.
 


6 comentários:

Adonis Saliba disse...

Tre sentohava poemeto. Miloj da vortoj per minimumo da ili. El la frosto al la varmo de homaj enoj. Gratulon!

Paulo P Nascentes disse...

En poezio, pli konciza pli preciza. Abundo de sentosugestoj per nur kvin versoj. Bele!

Lírica disse...

O escultor usa a argila, o ferro, o mármore; o pintor as tintas, mas o poeta esculpe e pinta apenas com as palavras,,,
Lindo!

Blogdopaulo disse...

Bela, densa poemo, plena je sentoj kaj senso. La leganto sentas malvarman venteton sur la vizagho...

Anônimo disse...

Ná, você encheu de cores o cinza do nosso inverno.
Inverno assim, fica muito mais gostoso !
Beijos. Gloria.

Tania Paixao disse...

Um inverno cheio de poema nos aconchega mais, mesmo que seja ao nosso próprio
corpo, ou nossos sentimentos mais profundos. Lindo Nazaré !!