Rascunho
Nas franjas do cotidiano,
coleciono instantes
tecidos de eternidade...
Agora é a voz
raivosa da chuva
que roubou a noite
deste sábado de novembro
como tantos outros,
solitários sempre.
En la franĝoj de l’ ĉiutagaĵo,
mi kolektas momentojn
teksitajn el eterneco...
Jen la voĉo nuna
de l’ pluvo kolera,
kiu ŝtelis la nokton
de l’ novembra sabato,
kiel tiom da aliaj,
por ĉiam solecaj.
Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora, 12/11/2016.
7 comentários:
Milda, dolcha melankolio inda je Verlaine...
O que seria de nós sem a Poesia com sua delicada maneira de falar, de reclamar, mas quase pedindo desculpas pela solidão do poeta...
Lindo, Nazaré!
Tre solidaraj versoj.
Mi gratulas vin pro versoj esprimivaj.
O poeta consegue mostrar o que se passa em nossas almas e que nem sempre conseguimos descrever, é algo assim maravilhoso, te admiro muito Nazaré!
Talvez seja no silêncio e na solidão que c consiga criar verdadeiras obras d arte !
A arte exige sacrifícios !
La novembra pluvo inspire venigas belajn poemojn teksitajn el eterneco...
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