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sábado, 12 de novembro de 2016

Rascunho _ Malneto




Rascunho


Nas franjas do cotidiano,

coleciono instantes

tecidos de eternidade...

Agora é a voz 

raivosa da chuva

que roubou a noite

deste sábado  de novembro  

como tantos outros,

solitários sempre.




Malneto


En la franĝoj de l’ ĉiutagaĵo,

mi kolektas momentojn

teksitajn el eterneco...

Jen la voĉo nuna

de l’ pluvo kolera,

kiu ŝtelis la nokton

de l’ novembra sabato,

kiel tiom da aliaj,

por ĉiam solecaj.




Maria Nazaré Laroca

Juiz de Fora, 12/11/2016.

7 comentários:

Blogdopaulo disse...

Milda, dolcha melankolio inda je Verlaine...

Lírica disse...

O que seria de nós sem a Poesia com sua delicada maneira de falar, de reclamar, mas quase pedindo desculpas pela solidão do poeta...
Lindo, Nazaré!

Unknown disse...

Tre solidaraj versoj.

Wally du Temple disse...

Mi gratulas vin pro versoj esprimivaj.

Tania Paixao disse...

O poeta consegue mostrar o que se passa em nossas almas e que nem sempre conseguimos descrever, é algo assim maravilhoso, te admiro muito Nazaré!

Anônimo disse...

Talvez seja no silêncio e na solidão que c consiga criar verdadeiras obras d arte !
A arte exige sacrifícios !

Paulo P Nascentes disse...

La novembra pluvo inspire venigas belajn poemojn teksitajn el eterneco...