Malgrado
Nesta
cálida manhã de primavera
vou caminhando
devagar,
entre pessoas,
cães e casas.
Florezinhas
brancas na calçada
esforçam-se
para saudar
os pés
em vão.
No vizinho
jardim,
grato
à carícia da brisa de luz,
um
buquê de flores alegres
sorri para
mim em azul.
A Natureza prossegue,
e a Poesia está
atenta.
Malgraŭe
Printempa
mateno varmas,
kaj mi
lante piediras
inter homoj, hundoj, domoj.
Surtrotuare
blankaj floretoj strebas
saluti
piedojn vane.
Sur
najbara ĝardeno
dank’al friska ventet’ luma
bukedo
da floroj gajaj
alridetas
min en bluo.
Naturo
pluas, kaj
Poezio
atentemas.
Maria Nazaré Laroca
Juiz de Fora,
29/09/2021.
Brazilo