Na arena da linguagem
Dos poetas e santos,
Um sonho foi roubado.
E as pedras dos castelos
Dos mitos e heróis
Emudeceram
De súbita cegueira.
Um grito foi amordaçado,
E instaurou-se o vazio
Da urgência de existir
Sem arte...
Mas o coração do guerreiro
Amanhece menino
Todo dia e, sem pressa,
Olha o mundo sempre
Como se fosse vez primeira.
Maria Nazaré de C. Laroca
Rio, 1º de setembro de 2012.
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