Revelação
De repente me invade
Um radioso verão
Como uma sinfonia
Em solar volúpia.
E eu me vejo então
Do tamanho exato
Que me vê o mundo.
A voz do demiurgo,
Em cascatas de luz,
Faz romper as geleiras
Das máscaras ávidas
De bagatelas de luxo.
Centelha de eternidade,
Descobri que vivo o sonho
De aninhar o verão n’ alma
Mesmo com a astúcia do outono.
Maria Nazaré de C. Laroca
Juiz de Fora, 17/02/2013
Revelacio
Subite min invadas
Radianta somero
Kiel simfonio
Per suna volupto.
Kaj mi vidas min
Je la ĝusta grandeco
Kiel min vidas la mondo.
La voĉo de l’ demiurgo,
Per lumakvofaloj,
Disrompas la glaciejojn
De maskoj avidaj
Je luksaj
bagatelaĵoj.
Fajrero de l’ eterneco
Mi travivas la revon
Nestigi someron anime
Spite al la ruza
aŭtuno.
Maria Nazaré de C. Laroca
Juiz de Fora, 17/02/2013
4 comentários:
Nazaré, se os versos dizem que " E eu me vejo então /
Do tamanho exato / Que me vê o mundo.", penso que só podes ver a si mesma IMENSA, pois aninhas o verão na alma, apesar da astúcia do outono.
La du lastaj versoj meritas stari en antologio!
É o mais lindo poema de todos!!!
MAtura poemo!
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