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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Revelação / Revelacio



Revelação


De repente me invade
Um radioso verão
Como uma sinfonia
Em solar volúpia.

E eu me vejo então
Do tamanho exato
Que me vê o mundo.

A voz do demiurgo,
Em cascatas de luz,
Faz romper as geleiras
Das máscaras ávidas
De bagatelas de luxo.

Centelha de eternidade,
Descobri que vivo o sonho
De aninhar o verão n’ alma
Mesmo com a astúcia do outono.



Maria Nazaré de C. Laroca
Juiz de Fora, 17/02/2013

Revelacio


Subite min invadas
Radianta somero
Kiel simfonio
Per suna volupto.

Kaj mi vidas min
Je la ĝusta  grandeco
Kiel min vidas la mondo.

La voĉo de l’ demiurgo,
Per lumakvofaloj,
Disrompas la glaciejojn
De maskoj avidaj
Je luksaj  bagatelaĵoj.

Fajrero de l’ eterneco
Mi travivas la revon
Nestigi someron anime
Spite al  la ruza aŭtuno.



Maria Nazaré de C. Laroca
Juiz de Fora, 17/02/2013

4 comentários:

Eula C Pinheiro disse...

Nazaré, se os versos dizem que " E eu me vejo então /
Do tamanho exato / Que me vê o mundo.", penso que só podes ver a si mesma IMENSA, pois aninhas o verão na alma, apesar da astúcia do outono.

Blogdopaulo disse...

La du lastaj versoj meritas stari en antologio!

Flávia Laroca disse...

É o mais lindo poema de todos!!!

Angela Faria disse...

MAtura poemo!