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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Átomo _ Atomo


La máxima velocidad de la Madonna de Rafael, 1954. © Salvador Dalí. Fundació Gala - Salvador Dalí, VEGAP, Madrid, 2013




Átomo

Quando penso rocha, vejo

a dor que adorna

meu tornozelo

desde sempre.



Quando penso frágua,

sinto o corpo em fractais

de nuvem; sou grão de luz:

não morro nunca.





Atomo

Kiam mi pripensas rokon,

mi vidas doloron,  

kiu ekde ĉiam

la maleolon ornamas.



Kiam mi pripensas fajron,

la korpon mi sentas

kiel fraktojn el nubo;

lumgrajn’ mi estas:

kaj mortos neniam. 



Maria Nazaré Laroca

Juiz de Fora, 11/11/2014.


7 comentários:

Lírica disse...

Seu poema me lembrou a lição do grão de areia...
Pode-se destruir uma montanha mas força alguma destrói um grão de areia.
Deus mora nas coisas simples.

Blogdopaulo disse...

Mikro kaj makro estas unu. Bela poeziigo de la transcendo! Gratulon!

Paulo P Nascentes disse...

Bele kongruas via poezio kaj nuna kvantuma meĥaniko. Plibone tamen ol la formuloj sciencaj mistikajn verojn diras poeto. Brile!

Stechjo disse...

Karulino,

Vi vere meritas esti Poeto Laŭreata de kaj Brazilo kaj Esperantujo!

Vi tuŝas miajn pensojn kaj mian koron.

Ame,

Steĉjo

Tania Paixao disse...

Nazaré em seu poema você demonstra força , coragem e muita esperança!
Obrigada!

Unknown disse...

Quão forte é seu verso! E que lição de vida, minha amiga! Bjs,
Vitória

Nilson Barcelli disse...

Não conhecia o teu blogue.
E depois da excelente poesia que li (vários poemas), não poderia ir embora sem te dizer que és um talento. Parabéns pela qualidade literária do que fazes.
Nazaré, tem um bom fim de semana.
Beijo.