La máxima velocidad de la Madonna de Rafael, 1954. © Salvador Dalí. Fundació Gala - Salvador Dalí, VEGAP, Madrid, 2013
Átomo
Quando penso
rocha, vejo
a dor que
adorna
meu tornozelo
desde sempre.
Quando penso
frágua,
sinto o corpo em fractais
de nuvem; sou grão de luz:
não morro nunca.
Atomo
Kiam mi pripensas
rokon,
mi vidas doloron,
kiu ekde ĉiam
la maleolon ornamas.
Kiam mi pripensas
fajron,
la korpon mi
sentas
kiel fraktojn
el nubo;
lumgrajn’ mi
estas:
kaj mortos neniam.
Juiz de Fora,
11/11/2014.
Maria Nazaré
Laroca
7 comentários:
Seu poema me lembrou a lição do grão de areia...
Pode-se destruir uma montanha mas força alguma destrói um grão de areia.
Deus mora nas coisas simples.
Mikro kaj makro estas unu. Bela poeziigo de la transcendo! Gratulon!
Bele kongruas via poezio kaj nuna kvantuma meĥaniko. Plibone tamen ol la formuloj sciencaj mistikajn verojn diras poeto. Brile!
Karulino,
Vi vere meritas esti Poeto Laŭreata de kaj Brazilo kaj Esperantujo!
Vi tuŝas miajn pensojn kaj mian koron.
Ame,
Steĉjo
Nazaré em seu poema você demonstra força , coragem e muita esperança!
Obrigada!
Quão forte é seu verso! E que lição de vida, minha amiga! Bjs,
Vitória
Não conhecia o teu blogue.
E depois da excelente poesia que li (vários poemas), não poderia ir embora sem te dizer que és um talento. Parabéns pela qualidade literária do que fazes.
Nazaré, tem um bom fim de semana.
Beijo.
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